Os bailes que freqüentam são distantes
As conversas sem encaixe -
- um pergunta, o outro também, enquanto um responde o que o outro não perguntou.
Cada um tem sua música – e isso não dividem!
‘Cinema é lugar de ir sozinha’
Os livros? Nem se fale... um lê o outro finge
Mas nas fotos há eles
Lado a lado
Fui sempre casal e não sabia?
Lado a lado
Fui sempre casal e não sabia?
Nas impressões dias de sol
Era ele? É, era ele.
Sem tirar nem pôr
Era ele? É, era ele.
Sem tirar nem pôr
O casal se cruzava justo ali
Na solidão, nos feriados, nas férias, nos carnavais.
Aos domingos, nos dias pobres, quando não querem nada mais.
Na solidão, nos feriados, nas férias, nos carnavais.
Aos domingos, nos dias pobres, quando não querem nada mais.
Quando não sobra tempo para nada
Mas é preciso fazer algo
Quando a companhia alheia já não basta
E é preciso não se sentir só
Quando o sol clareia o mar
E é preciso se ter amor.
Mas é preciso fazer algo
Quando a companhia alheia já não basta
E é preciso não se sentir só
Quando o sol clareia o mar
E é preciso se ter amor.
É casal
Sem falas, nem complicações
É eterno
É eterno
Se alimentam de paixões
É casal
É casal
Das aparentes distâncias - das vastas saudades
É eterno
É eterno
Matam cada uma aos beijos, suores e olhares
Ô casal desconhecido.
Ô casal casado.
Ô casal amigo.
Ô casal namorado.
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Um comentário:
"Eduardo e Mônica eram nada parecidos, ela era de leão e ele tinha dezesseis"
essa necessidade transcedental atropela a racionalidade óbvia e nos impõe o sentimento...
(e é bom)
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