Era dia. Com a luz nada escondiam, nada podiam. Eram dois, belos, famintos. Eram dois escancarados, nas olheiras, nos olhares, nos gestos e nas fugas. Saíram à rua após um sonho mal sonhado. Se remexiam, acordavam, tiravam as roupas, as colocavam. Marcados pelo desespero, um medo de que qualquer tocar fosse pôr fim nessa loucura, cansativa e prazerosa. Ah! Como seria esse fim... se é que chegariam lá - era tudo o que sonhavam. Saíram à rua famintos. Cada um por um lado, cada um por uma porta.
O primeiro olhar complacente seria, sem dúvida, para ele.
O primeiro olhar complacente seria, sem dúvida, para ela.
As cartas foram dadas. Agora o destino lhes armava – lhes mandava. Iriam se esbarrar?
Quê é isso... deixe para lá.
Não trombaram. Ao primeiro cruzar se engoliram. Ele nela, ela nele. Acharam - entre os enlaces – o outro insaciável. A busca teve fim. Entenderam que queriam só isso: ele nela, ela nele.
Foi fácil dormir.
* Escrito dia 05/08/2003, era dia.
O primeiro olhar complacente seria, sem dúvida, para ele.
O primeiro olhar complacente seria, sem dúvida, para ela.
As cartas foram dadas. Agora o destino lhes armava – lhes mandava. Iriam se esbarrar?
Quê é isso... deixe para lá.
Não trombaram. Ao primeiro cruzar se engoliram. Ele nela, ela nele. Acharam - entre os enlaces – o outro insaciável. A busca teve fim. Entenderam que queriam só isso: ele nela, ela nele.
Foi fácil dormir.
* Escrito dia 05/08/2003, era dia.
Um comentário:
Que sensual esse texto, Rachelzita!
Adorei! :)
Beeijos!
Postar um comentário