quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Que venha!


É preciso tirar o pó da fantasia
Uma fervura me incita
As marchinhas estão na língua
Salta purpurina
O sol não se esquece
Esquenta, arde, enlouquece
Quarta a chuva vem – com gosto
Curar a ressaca
Curar o desgosto
- Desgosto amargo das bocas embriagadas
Já era hora de achar seu Pierrô
Na avenida, na rua, nas casas
As mascaras libertam as almas pacatas
Ninguém se acanha; ninguém se vexa
É carnaval.

Um comentário:

Anônimo disse...

O carnaval tem mesmo um efeito incrível sobre todos nós: as máscaras que se erguem, na verdade, são as máscaras que caem.

É o que acontece quando nos despem (ainda que não completamente) desse tal 'pudor e bons costumes'.