segunda-feira, 21 de julho de 2008

Se perde não Maria!

Vamos, vamos, a festa será boa!
Show do grupo, vai ser animado!

22h - Maria chega ao local.
Espaço grande, bonito, ainda vazio.
Pegam uma mesa, a música ambiente (put put put put) começa a machucar a cabeça de Maria.
- Um uísque, por favor!
A bebida sagrada lhe é servida em copo plástico - pecado.

1h - (Maria agüentou?)
Casa lotada!
As pessoas (meninas de shorts e moços de regatas - era inverno) se esbarram, suam, perdem a compostura e dançam passos que parecem pertencer a um ritual – desses de animais. Alguns se encontram em meio ao passo e acabam se beijando, mas logo cada um segue seu rumo, em busca de outra troca de salivas.

2h - a banda entra no palco, um ‘pagode’ que dói!
Músicas que falam de amores imaturos, coisas bestas, ritmo chato, como Maria ainda vive... Leva três cotoveladas nas costas! É tem casal dançando na pista... mesmo sem espaço, eles nem ligam.

3h30 - a banda sai.
Os amigos de Maria não querem partir...
A música muda. Agora é ‘sertanejo com funk’... ah... Maria.

4h - Maria e seu bem dormem no carro a espera de seus amigos.

5h - Maria acorda de susto.
Não basta a noite, a dor de cabeça e garganta inflamada, há briga no estacionamento. Menina com o namorado da irmã... que coisa feia.

5h10 - Maria não agüenta.
Liga, liga, liga.
Todos entram no carro.

5h30 - Maria acha o caminho de casa.

Se perde não Maria!!!

* nada contra os ritmos citados. Música é música, se bem feita (seja funk, sertanejo ou pagode) respeitada.

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