sexta-feira, 6 de junho de 2008

Vamos falar de música

Como me disse um dia Carlos Calado:
"Quem acha que a MPB morreu, está surdo ou não sabe nada sobre a cena atual da música popular brasileira".

O moço tem 22 anos e suas canções já se fundiram no meu radinho.
O CD inteiro prende.
Desde as mais dançantes, como Vou Mandar Pastar que (apesar do tema forte – a dualidade que existe em nós) nos faz dançar, após o banho de uma sexta-feira que promete; até o delicioso jazz de Nesta Hora Ingrata e a calmaria de Represa, cantigas ideais para começar o dia de forma leve e deliciosa.

Ao ouvir o disco pela milésima vez, nota-se a impressionante e suave fusão que há entre letra e melodia, coisa rara – divina – que vale a pena conhecer.

Meus xodós ficam por conta da simplicidade e leveza de Trivial - "Mas quando olhei já era mais que bruma, eu estava trêmulo era trivial" - e pelas palavras de outrora encaixadas no samba Papagaio – "Tá achando que eu perdi a bossa pelos caprichos de vossa mercê? tem barulho de trem na cachola ou o quê?".

O CD?
Tranchã
O moço?
Vinicius Calderoni
O show?
Ainda não consegui ir, mas dia 9 estarei prestigiando-o no Tom Jazz.

Nenhum comentário: